Voice design é uma nova área da design dedicada ao estudo e a pesquisa sobre o poder da palavra falada aplicada, abrangendo desde a idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação do uso dos recursos da voz para fins comunicacionais.
A estrutura conceitual do voice design está sustentada numa metodologia multidisciplinar centralizada na oralidade, a partir de uma curadoria realizada em diversas áreas do conhecimento, entre as quais, a linguística, semiótica, programação neurolinguística, filosofia, fisiologia, antropologia, acústica, sonoridade, musicalidade, psicanálise, hipnose, dublagem, entre outras, que por sua vez está balizada num paralelismo fundamentado nos pressupostos do design gráfico e do design instrucional, considerando os seus elementos estruturais, como cor, repetição, alinhamento e proximidade, aplicados analogamente aos vários aspectos da voz.
O voice designer utiliza os diversos recursos disponíveis pela voz, como entonação, ritmo, harmonia, altura, amplitude, volume, frequência, intencionalidade, num sistema de sonorização vocal, capaz de atribuir diversas funcionalidades cognitivas e estéticas aos processos de comunicação, que permita o controle sobre diferentes parâmetros eletroacústicos de qualquer fonte sonora, acústica ou gravada, materializado pelo desenvolvimento de interfaces presenciais ou virtuais, analógicas ou digitais, orientadas por uma intenção ou objetivo de interatividade e colaboratividade, visando oferecer soluções comunicacionais e relacionais eficazes.
A área da design que trata do voice design é uma atividade estratégica responsável pela manipulação, criação e organização dos seus elementos cognitivos e estéticos da comunicação sonorizada, capaz de ativar os diversos estímulos sensoriais para fins de fixação efetiva da mensagem, de retenção eficaz do conhecimento, atrelando a racionalidade aos vários planos emocionais gerados em diferentes perspectivas de difusão de voz.
No processamento cerebral a palavra falada produzida pela voz exige uma decodificação só, transformando a palavra dita em entendimento cerebral, ao passo que na palavra escrita há uma dupla decodificação, tendo que transformar foneticamente aqueles hieróglifos, aqueles símbolos em palavra, mesmo que num som inaudível. Para, depois, ser decodificada pelo cérebro.
A concepção do voice design que envolve de um lado os aspectos cognitivos da comunicação social viabilizada pelo pensamento dialético que é o pensamento que assimila também os sinais do som, da voz e que promove toda a racionalidade, tendo como suporte a lógica gramatical e de outro os atributos da inteligência intuitiva que está associada ao pensamento antidialético que é o pensamento mais profundo, por permitir ver por múltiplos ângulos o mesmo fenômeno, utilizando-se das áreas da criatividade do cérebro e dos experiências vivenciada pelo indivíduo.
Recebemos informações auditivas por intermédio dos ouvidos, mas também pela pele, pelos ossos e por todo corpo, a partir da medula central que recepciona as vibrações físicas do som, numa relação chamada áudio-tátil, sejam notas musicais, palavras cantadas e a palavra falada, mesmo que sutilmente, alteram a nossa respiração, nossa pulsação, a pressão sanguínea, a tensão muscular, a temperatura da pele e outros ritmos internos, e promove a liberação de endorfina.
Outro aspecto interessante é que a nossa audição normalmente se torna mais aguda quando não temos pistas visuais que são preenchidas pela imaginação, lacunas preenchidas pelo imaginário
A compreensão do conceito do voice design considera que a comunicação da mensagem através da fala é mais eficaz para expressar exatamente o que a gente sente, principalmente em relação ao sentimento, por conter a exata dimensão do que se quer comunicar.
Numa ação midiática o emissor da mensagem está presente no ato comunicacional, representado pela sua voz gravada analógica ou digitalmente. É a voz do emissor que está comunicando a mensagem, já na escrita o leitor é quem usa sua voz para interpretar a emoção contida no texto.
É fundamental no universo digital que tudo que é escrito exige atenção exclusiva, numa época em que as pessoas têm cada vez menos tempo, a voz, o som, a palavra falada pode ser consumida enquanto desenvolvemos outras tarefas, podemos ouvir enquanto estamos dirigindo, muitas vezes preso no trânsito, e assim por diante, ao passo quando temos que ler alguma coisa, temos que separar um tempo exclusivo para a leitura.
Por isso, a tendência no universo digital é cada vez mais a gente se valer da palavra falada, tanto para consumir informação ou entretenimento como para emitirmos as mensagens em nosso dia a dia com o tempo mais escasso. O que podemos concluir que isto é que dá a palavra falada num enorme poder de comunicação, quanto mais for digital o mundo.
É essencial termos consciência não só da necessidade de nos comunicarmos bem e melhor, mas prioritariamente focarmos todo nosso empenho exclusivamente para o proveito do outro, do nosso ouvinte.
Assim, a formulação do conceito do voice design compreende a importância de planejar, pensar antes de falar, ganhando assertividade na comunicação, evitando o conflito e o ruído e semeando informação, diálogo e relacionamento humano saudável.
O voice design diagnostica que a nossa contemporaneidade tendo sido marcada pela predomínio da imagem. Permanentemente temos sido bombardeados pelo impacto visual, o que para muitos estudiosos tem sido a causa da inibição do desenvolvimento da nossa capacidade criativa.
Já a comunicação auditiva atuar com profundidade o intelecto, por meio da ativação física do som e pela criação cerebral de imagens capazes de identificar a anatomia, os contornos, as diversas tonalidades, cênica, a teatralização da palavra falada, são alguns dos aspectos que são considerados neste estudo.
A justificativa se dá pelo fato da fala ser uma atividade muito mais central do que a escrita no dia a dia da maioria das pessoa, dentre as milhares de línguas que existiram, apenas cerca de 106 possuíam escrita suficientemente desenvolvida para produzir literatura. Das 3 mil línguas hoje faladas, somente 78, aproximadamente, têm, de fato, uma literatura. É claro que o valor da escrita não pode ser negado.
Quem usa uma língua escrita – o inglês, por exemplo – tem à sua disposição um vocabulário de pelo menos um milhão e meio de palavras, enquanto que uma língua exclusivamente oral não oferecerá ao falante mais do que alguns milhares. Entretanto, todos os textos escritos estão direta ou indiretamente relacionados ao universo do som.
Para agendar: VOICE DESIGN / Economia da Oralidade /Design da Oralidade
+55 (41) 99111-5151 jorgecuryneto@voicedesign.org
Voice Design, nasce uma nova área do design
Voice design é uma nova área da design dedicada ao estudo e a pesquisa sobre o poder da palavra falada aplicada, abrangendo desde a idealização, criação, desenvolvimento, configuração, concepção, elaboração e especificação do uso dos recursos da voz para fins comunicacionais.
A estrutura conceitual do voice design está sustentada numa metodologia multidisciplinar centralizada na oralidade, a partir de uma curadoria realizada em diversas áreas do conhecimento, entre as quais, a linguística, semiótica, programação neurolinguística, filosofia, fisiologia, antropologia, acústica, sonoridade, musicalidade, psicanálise, hipnose, dublagem, entre outras, que por sua vez está balizada num paralelismo fundamentado nos pressupostos do design gráfico e do design instrucional, considerando os seus elementos estruturais, como cor, repetição, alinhamento e proximidade, aplicados analogamente aos vários aspectos da voz.
O voice designer utiliza os diversos recursos disponíveis pela voz, como entonação, ritmo, harmonia, altura, amplitude, volume, frequência, intencionalidade, num sistema de sonorização vocal, capaz de atribuir diversas funcionalidades cognitivas e estéticas aos processos de comunicação, que permita o controle sobre diferentes parâmetros eletroacústicos de qualquer fonte sonora, acústica ou gravada, materializado pelo desenvolvimento de interfaces presenciais ou virtuais, analógicas ou digitais, orientadas por uma intenção ou objetivo de interatividade e colaboratividade, visando oferecer soluções comunicacionais e relacionais eficazes.
A área da design que trata do voice design é uma atividade estratégica responsável pela manipulação, criação e organização dos seus elementos cognitivos e estéticos da comunicação sonorizada, capaz de ativar os diversos estímulos sensoriais para fins de fixação efetiva da mensagem, de retenção eficaz do conhecimento, atrelando a racionalidade aos vários planos emocionais gerados em diferentes perspectivas de difusão de voz.
No processamento cerebral a palavra falada produzida pela voz exige uma decodificação só, transformando a palavra dita em entendimento cerebral, ao passo que na palavra escrita há uma dupla decodificação, tendo que transformar foneticamente aqueles hieróglifos, aqueles símbolos em palavra, mesmo que num som inaudível. Para, depois, ser decodificada pelo cérebro.
A concepção do voice design que envolve de um lado os aspectos cognitivos da comunicação social viabilizada pelo pensamento dialético que é o pensamento que assimila também os sinais do som, da voz e que promove toda a racionalidade, tendo como suporte a lógica gramatical e de outro os atributos da inteligência intuitiva que está associada ao pensamento antidialético que é o pensamento mais profundo, por permitir ver por múltiplos ângulos o mesmo fenômeno, utilizando-se das áreas da criatividade do cérebro e dos experiências vivenciada pelo indivíduo.
Recebemos informações auditivas por intermédio dos ouvidos, mas também pela pele, pelos ossos e por todo corpo, a partir da medula central que recepciona as vibrações físicas do som, numa relação chamada áudio-tátil, sejam notas musicais, palavras cantadas e a palavra falada, mesmo que sutilmente, alteram a nossa respiração, nossa pulsação, a pressão sanguínea, a tensão muscular, a temperatura da pele e outros ritmos internos, e promove a liberação de endorfina.
Outro aspecto interessante é que a nossa audição normalmente se torna mais aguda quando não temos pistas visuais que são preenchidas pela imaginação, lacunas preenchidas pelo imaginário
A compreensão do conceito do voice design considera que a comunicação da mensagem através da fala é mais eficaz para expressar exatamente o que a gente sente, principalmente em relação ao sentimento, por conter a exata dimensão do que se quer comunicar.
Numa ação midiática o emissor da mensagem está presente no ato comunicacional, representado pela sua voz gravada analógica ou digitalmente. É a voz do emissor que está comunicando a mensagem, já na escrita o leitor é quem usa sua voz para interpretar a emoção contida no texto.
É fundamental no universo digital que tudo que é escrito exige atenção exclusiva, numa época em que as pessoas têm cada vez menos tempo, a voz, o som, a palavra falada pode ser consumida enquanto desenvolvemos outras tarefas, podemos ouvir enquanto estamos dirigindo, muitas vezes preso no trânsito, e assim por diante, ao passo quando temos que ler alguma coisa, temos que separar um tempo exclusivo para a leitura.
Por isso, a tendência no universo digital é cada vez mais a gente se valer da palavra falada, tanto para consumir informação ou entretenimento como para emitirmos as mensagens em nosso dia a dia com o tempo mais escasso. O que podemos concluir que isto é que dá a palavra falada num enorme poder de comunicação, quanto mais for digital o mundo.
É essencial termos consciência não só da necessidade de nos comunicarmos bem e melhor, mas prioritariamente focarmos todo nosso empenho exclusivamente para o proveito do outro, do nosso ouvinte.
Assim, a formulação do conceito do voice design compreende a importância de planejar, pensar antes de falar, ganhando assertividade na comunicação, evitando o conflito e o ruído e semeando informação, diálogo e relacionamento humano saudável.
O voice design diagnostica que a nossa contemporaneidade tendo sido marcada pela predomínio da imagem. Permanentemente temos sido bombardeados pelo impacto visual, o que para muitos estudiosos tem sido a causa da inibição do desenvolvimento da nossa capacidade criativa.
Já a comunicação auditiva atuar com profundidade o intelecto, por meio da ativação física do som e pela criação cerebral de imagens capazes de identificar a anatomia, os contornos, as diversas tonalidades, cênica, a teatralização da palavra falada, são alguns dos aspectos que são considerados neste estudo.
A justificativa se dá pelo fato da fala ser uma atividade muito mais central do que a escrita no dia a dia da maioria das pessoa, dentre as milhares de línguas que existiram, apenas cerca de 106 possuíam escrita suficientemente desenvolvida para produzir literatura. Das 3 mil línguas hoje faladas, somente 78, aproximadamente, têm, de fato, uma literatura. É claro que o valor da escrita não pode ser negado.
Quem usa uma língua escrita – o inglês, por exemplo – tem à sua disposição um vocabulário de pelo menos um milhão e meio de palavras, enquanto que uma língua exclusivamente oral não oferecerá ao falante mais do que alguns milhares. Entretanto, todos os textos escritos estão direta ou indiretamente relacionados ao universo do som.
Para agendar: VOICE DESIGN / Economia da Oralidade /Design da Oralidade
+55 (41) 99111-5151
jorgecuryneto@voicedesign.org