Pelo fato da escrita ocupar proeminente posição na comunicação humana, especialmente nos últimos cinco séculos com a invenção da imprensa, e pela escassa reflexão sobre a comunicação falada é que estamos buscando conscientizar sobre a essencialidade dela na vida das pessoas.
Nossa audição torna-se normalmente mais aguda quando não temos pitas visuais.
Ainda assim uma pesquisa citada no livro ‘O Efeito Mozard’ de Dom Campbell revela que ouvir absorve em média 55% do nosso tempo de comunicação, enquanto o falar ocupa 23%, ler, 13%, e escrever 9%.
A linguagem é tão predominantemente oral, que dentre as milhares de línguas que existiram, apenas cerca de 106 possuíam escrita suficientemente desenvolvida para produzir literatura. Das 3 mil línguas hoje faladas, somente 78, aproximadamente, têm, de fato, uma literatura.
Quem usa uma língua escrita – o inglês, por exemplo – tem à sua disposição um vocabulário de pelo menos um milhão e meio de palavras, enquanto que uma língua exclusivamente oral não oferecerá ao falante mais do que alguns milhares.
Fernando Pessoa faz uma breve associação entre a palavra falada e a escrita.
Ele afirma que a palavra falada é imediata, local e geral.
A palavra escrita é mediata, longínqua e particular.
Segundo Fernando Pessoa a palavra falada é um fenômeno social, a escrita um fenômeno cultural; a palavra falada um fenômeno democrático, a escrita um fenômeno aristocrático.
A palavra escrita tem tudo que ser explicado, pois o leitor não nos pode interromper com o pedido de que expliquemos melhor.
Comparativamente com a visão que tem um sentido direcionado, binocular, vemos como num cone com cerca de 180 graus de largura e 120 de altura, a audição é completamente esférica. Qualquer um pode colocar um som precisamente em três dimensões.
Para agendar: VOICE DESIGN / Economia da Oralidade /Design da Oralidade
+55 (41) 99111-5151 jorgecuryneto@voicedesign.org
Predominância da escrita e poder da palavra falada
Pelo fato da escrita ocupar proeminente posição na comunicação humana, especialmente nos últimos cinco séculos com a invenção da imprensa, e pela escassa reflexão sobre a comunicação falada é que estamos buscando conscientizar sobre a essencialidade dela na vida das pessoas.
Nossa audição torna-se normalmente mais aguda quando não temos pitas visuais.
Ainda assim uma pesquisa citada no livro ‘O Efeito Mozard’ de Dom Campbell revela que ouvir absorve em média 55% do nosso tempo de comunicação, enquanto o falar ocupa 23%, ler, 13%, e escrever 9%.
A linguagem é tão predominantemente oral, que dentre as milhares de línguas que existiram, apenas cerca de 106 possuíam escrita suficientemente desenvolvida para produzir literatura. Das 3 mil línguas hoje faladas, somente 78, aproximadamente, têm, de fato, uma literatura.
Quem usa uma língua escrita – o inglês, por exemplo – tem à sua disposição um vocabulário de pelo menos um milhão e meio de palavras, enquanto que uma língua exclusivamente oral não oferecerá ao falante mais do que alguns milhares.
Fernando Pessoa faz uma breve associação entre a palavra falada e a escrita.
Ele afirma que a palavra falada é imediata, local e geral.
A palavra escrita é mediata, longínqua e particular.
Segundo Fernando Pessoa a palavra falada é um fenômeno social, a escrita um fenômeno cultural; a palavra falada um fenômeno democrático, a escrita um fenômeno aristocrático.
A palavra escrita tem tudo que ser explicado, pois o leitor não nos pode interromper com o pedido de que expliquemos melhor.
Comparativamente com a visão que tem um sentido direcionado, binocular, vemos como num cone com cerca de 180 graus de largura e 120 de altura, a audição é completamente esférica. Qualquer um pode colocar um som precisamente em três dimensões.
Para agendar: VOICE DESIGN / Economia da Oralidade /Design da Oralidade
+55 (41) 99111-5151
jorgecuryneto@voicedesign.org